sábado, 1 de agosto de 2020

Novo Mercedes Classe S 2021 mostra suspensão adaptativa e esterçamento traseiro

Nova geração do sedã de luxo estreará em setembro e terá airbags frontais para os passageiros traseiros

novo sistema de infotainment MBUX é uma das grandes novidades do Mercedes-Benz Classe S 2021, que será lançado no mês que vem. Com base no que vimos até agora, há muitas razões para esperar pelo sedã. Só que esta não é a única tecnologia que ele receberá. A marca começa a divulgar outros detalhes, revelando atrações como suspensão pneumática avançada, eixo traseiro esterçante e muito mais.
Uma das adições mais significativas do Mercedes-Benz Classe S 2021 é o E-Active Body Control. Trata-se de uma evolução do sistema que já era usado em alguns SUVs da empresa, como GLE e GLS, agora pela primeira vez no sedã. Funciona da mesma forma, com um ajuste variável para as duas câmaras dos amortecedores em cada roda. Ele usa um reservatório de pressão hidráulica que move o veículo para cima, para baixo ou para os lados.
2021 Mercedes-Benz S-Class Teaser: E-Active Body Control
2021 Mercedes-Benz S-Class Teaser: E-Active Body Control
2021 Mercedes-Benz S-Class Teaser: E-Active Body Control
Parte do avançado sistema E-Active Body Control é a adição do controle de impulso lateral de colisão. Ele funciona de forma que pode elevar o veículo em até 5 centímetros numa direção antes de uma colisão, para minimizar o dano. A suspensão do E-Active Body Control e o controle Pre-Safe Impulse Side serão opcionais. Outra faceta do E-Active Driving Control é a capacidade de escanear a estrada à frente - enquanto estiver no modo de condução Comfort - e ajustar proativamente a suspensão de acordo. Novamente, é o mesmo sistema que está disponível atualmente no GLE e GLS.
O Classe S também passará a contar com sistema de esterçamento do eixo traseiro pela primeira vez. Ele tem um motor elétrico acoplado ao eixo que aciona uma correia, ajustando o ângulo das rodas traseiras, dependendo do quanto viramos o volante. Curiosamente, a Mercedes-Benz oferece duas versões diferentes para este sistema: uma com um ângulo de até 10° e outra com até 4,5° de movimento. Com isso, o diâmetro de giro do sedã fica até 2,1 metros mais estreito.
Nos últimos teasers, a Mercedes-Benz mostrou um novo sistema de airbag frontal para os passageiros traseiros. Ele usa bolsas infláveis em forma de asa, posicionados dentro dos assentos dianteiros. No caso de um impacto, eles abraçam quem estiver nos bancos traseiros e, ao contrário dos airbags tradicionais, mantêm o ar preso dentro. Estes novos airbags de segunda fila estão disponíveis apenas no pacote de banco traseiro executivo (que elimina o espaço central, colocando um console alto dividindo os dois assentos).

Bahia denuncia fraude em exames para a covid-19 em jogadores

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O Bahia tem um problema para resolver nos próximos dias. O tricolor descobriu que foi vítima de fraude na realização dos testes para a covid-19 aplicados aos atletas e funcionários do clube como protocolo para o retorno das atividades e jogos de futebol. 
Nos últimos dias, o Bahia recebeu laudos atestando que os exames feitos em jogadores e funcionários foram realizados pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Estado (Lacen). O problema é que o laboratório contratado pelo tricolor para fazer os testes é o Nossa Senhora de Fátima, empresa particular que tem sede em Candeias. 
O Bahia suspeita de que foi envolvido em um esquema de fraude que tem usado o Sistema Único de Saúde (SUS) para analisar as amostras colhidas. 
Após tomar conhecimento da origem dos documentos, o clube entrou em contado com o Lacen e o caso agora vai ser investigado pela Procuradoria Geral do Estado (PGE). 
Nos laudos recebidos pelo Bahia, constam que os exames foram feitos na Unidade de Pronto Atendimento Santo Antônio, que fica localizada no bairro de Roma, em Salvador. Foi aí que a fraude foi detectada. À Folha de S.Paulo, o presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, lamentou o episódio. 
“É lastimável que algumas pessoas insistam em tirar vantagens em um momento como este do país”, disse Bellintani. 
O Laboratório Nossa Senhora de Fátima é o mesmo usado pela CBF para testar os jogadores envolvidos na disputa da Copa do Nordeste. O Nordestão garante apenas a testagem de 26 pessoas, entre jogadores e funcionários. O restante é bancado pelos próprios clubes.
A empresa de Candeias também atende ao Instituto 2 de Julho, organização social que gere a UPA Santo Antônio. Em nota, o Instituto 2 de Julho confirma que o Laboratório Nossa Senhora de Fátima usou de forma indevida a senha compartilhada pelo Instituto e diz que o contrato com a empresa foi rompido. A organização social promete reparar os danos ao Lacen. 
"Nossa organização social terceiriza os serviços do laboratório Nossa Senhora de Fátima, empresa que também foi contratada para prestar serviços privados ao clube de futebol. Lamentavelmente, ela fez uso ilícito de senha compartilhada do Instituto 2 de Julho”, diz trecho da nota.

Chevrolet S10 2021 aposta na tecnologia

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Desde 1995 no mercado brasileiro, a S10 liderou por anos o segmento das picapes médias. Mas a competitividade das rivais aumentou e a Chevrolet aproveitou os 25 anos do utilitário para anunciar mudanças. Além de ajustes estéticos na dianteira, mais profundos na versão topo de linha High Country, a picape agregou tecnologias como wifi a bordo e a possibilidade de pareamento sem fio para Android Auto e Apple CarPlay.
A estrutura também foi reforçada e o veículo ficou até 20% mais resistente em caso de impacto frontal, por exemplo. A linha 2021, que começa a desembarcar neste mês nas concessionárias, conta ainda com sistema de frenagem autônoma de emergência, que freia o veículo automaticamente ao identificar uma situação de risco envolvendo o veículo à frente ou um pedestre que esteja cruzando a dianteira. Para completar, todas as configurações com cabine dupla foram equipadas com seis airbags. 
A versão topo de linha da S10, a High Country, foi a que mais mudou
A versão topo de linha da S10, a High Country, foi a que mais mudou
O motor diesel também ganhou ajustes para melhorar o desempenho e o consumo, mas manteve o rendimento de potência (200 cv) e força (51 kgfm). Com isso, a aceleração de 0 a 100 km/h ficou 0,2s mais rápida, passando para 10,1s no modelo equipado com transmissão automática (AT6). Já a economia de combustível variou de 3% a 10%, dependendo da configuração e da condição de rodagem. O propulsor 2.5 flex não foi alterado e continua rendendo até 206 cv e 26,3 kgfm quando usa etanol.
São três opções de carroceria (cabine dupla, cabine simples e chassis cabine), cinco níveis de acabamento (LS, Advantage, LT, LTZ e High Country), duas opções de motorização (2.5 Flex e 2.8 Turbo Diesel), assim como duas opções de transmissão (MT6 e AT6) e tração (4x2 e 4x4). Os preços variam de R$ 125.390, valor cobrado pela Advantage flex com tração 4x2 e câmbio manual, até R$ 213.290, valor pedido pela High Country, que conta com motor diesel, tração 4x4 e transmissão automática.
ESCALADA SUV
Até o fechamento dessa edição, o T-Cross estava na liderança das vendas em julho. O SUV da Volkswagen somou 9.759 emplacamentos no mês e superou o Chevrolet Onix, que teve 9.109 licenciamentos no período. Na Chevrolet, o destaque foi o Tracker, que teve 5.709 exemplares emplacados, e ficou com a vice-liderança da categoria - justamente atrás do T-Cross. Desde que o Gol perdeu a liderança para o Onix, há cinco anos, a VW não liderava o mercado brasileiro.
O Volkswagen T-Cross assumiu a liderança dos emplacamentos em julho (Foto: Sergio Castro/ VW)
PICAPES EM ALTA
Quem também obteve uma boa performance em março foi a Strada, da Fiat. A picape acumulou 6.229 licenciamentos em julho e deixou a Toro em segundo lugar com 4.038 exemplares. A Volkswagen Saveiro (2.679) veio em terceiro, seguida pela Toyota Hilux (2.208) e Ford Ranger (1.648).
Renovada, a Fiat Strada está indo bem nas vendas e segue líder (Foto: Antônio Meira Jr./ CORREIO)
MERCADO BAIANO
No cenário baiano os números são diferentes: o Chevrolet Onix continua líder absoluto com 383 emplacamentos em julho. A segunda posição ficou com o Hyundai HB20 (296) e a Fiat Strada (287). No estado, o VW T-Cross não obteve o mesmo desempenho e somou somente 141 emplacamentos, que equivale a 12ª posição. Na próxima edição, vamos publicar os números consolidados de julho.
O PREÇO DO SONHO
A Porsche anuciou que o Taycan, seu primeiro carro elétrico, chegará ao Brasil em três versões, já como modelo 2021: 4S (530 cv) a partir de R$ 589 mil, Turbo (680 cv) a partir de R$ 809 mil e Turbo S (761 cv) a partir de R$ 979 mil. São preços iniciais sugeridos, sem considerar o frete interno. Os valores incluem o custo de verificação e instalação do carregador no endereço indicado pelo cliente, em qualquer lugar do país. A autonomia varia entre 412 quilômetros (Turbo S) e 463 km (4S).
A Porsche confirmou que o Taycan chega ainda este ano e divulgou os preços (Foto: Porsche)
CINEMA NO CARRO
Em tempos de pandemia, a melhor solução para ir ao cinema é dentro do carro. Com isso os drive-in voltaram e Salvador já tem um em funcionamento. O Big Drive-in Salvador, no Centro de Convenções, tem capacidade para 400 veículos e custa R$ 90 por carro para até quatro pessoas. Assinantes do CORREIO pagam 40% menos.
No drive-in o expectador sintoniza uma estação de rádio e escuta o áudio do filme pelo som do carro (Foto: Antônio Meira Jr./ CORREIO)
ABASTEÇA E RECEBA BÔNUS
O "abastece aí", aplicativo que desde 2016 oferece descontos na compra de combustíveis e outros produtos e serviços nos postos Ipiranga, unidades Jet Oil e lojas ampm, passará a ter novas funcionalidades e atuar como uma carteira digital, incluindo contas de pagamentos digitais para cada cliente. O aplicativo oferecerá, ainda, descontos e cashback (quando você paga e recebe de volta um percentual) em uma rede crescente de parceiros varejistas. Os créditos em reais resultantes do cashback serão depositados para os usuários em suas carteiras digitais e poderão ser usados a qualquer momento, tanto nas empresas parceiras quanto para transferência a outros participantes do "abastece aí".

PLATAFORMA DINÂMICA É SOLUÇÃO DISRUPTIVA PARA ARMAZENAGEM E FULFILLMENT

Mais do que nunca, o cenário coloca a prova a dinamização do mercado de armazenagem e fulfillment no Brasil. Nesse sentido, conectando armazéns logísticos regionais que atuam com capacidade ociosa a clientes que precisam dinamizar suas operações de armazenagem e fulfillment, destaca-se a Flexsas, que faz tudo isso oferecendo um molde flexível, escalável e sob demanda.
A plataforma marketplace baseia-se no conceito de Dynamic Warehousing, que já se mostra bem solidificado na América do Norte e Europa, promovendo maior agilidade, flexibilidade e escalabilidade à cadeia de suprimentos de diversos segmentos de negócios.
A solução, pioneira no Brasil, tem operado desde meados de 2018, o que envolve fases de validação, especificação e piloto da plataforma com alguns clientes que atuam nos canais B2B e B2C.
Por meio da Flexsas, os embarcadores conseguem contratar serviços logísticos com velocidade e no molde on demand, isto é, permite que o serviço seja pago somente pelo uso, em um viés de custo variável.
Já para os vendedores de e-commerce, a Flexsas viabiliza uma malha qualificada de centros de distribuição especializados em operações de fulfillment, permitindo que os produtos sejam pulverizados e localizados mais próximos das praças de consumo, viabilizando entregas mais rápidas e baratas de encomendas até o consumidor final.
Além do matchmaking entre ofertante e demandante, a Flexsas interconecta a sua base de parceiros logísticos à sua plataforma tecnológica, permitindo gestão acurada das operações em um dashboard consolidado com todos os operadores contratados, além de realizar a gestão do contrato entre as partes ofertante e demandante, se estabelecendo como o ponto único de contato em atividades como suporte de primeiro nível, pagamento dos serviços e padronização do modelo de operação.
Atualmente a Flexsas conta com mais de 100 armazéns logísticos homologados em sua plataforma, esses, por sua vez, se enquadram a desde armazéns gerais especializados em produtos específicos tal como carga seca industrializada, até produtos mais frágeis e de baixo shelf life, além de armazéns especializados em operações de fulfillment, permitindo todo o ciclo de preparação e entrega de encomendas, de maneira dinâmica.
Em seu portfólio de clientes a Flexsas já conta com empresas de grande porte utilizando os serviços de armazenagem dinâmica bem como varejistas virtuais que agora podem focar nos negócios e obter excelência nas operações de fulfillment, sem ficarem dependentes de marketplaces como Mercado Livre e Amazon para esse tipo de operação.

Armazenagem tradicional vs armazenagem dinâmica

Tradicionalmente, os contratos de embarcadores com operadores logísticos funcionam no formato “take or pay”, isto é, os embarcadores contratam serviços logísticos por longo prazo e com grandes volumetrias para a viabilização da operação onde, independentemente da taxa de utilização da capacidade contratada, deve-se remunerar o operador pelo valor total do contrato.
Isso acaba gerando um alto custo fixo aos embarcadores que apesar de trabalharem com uma demanda linear em sua cadeia de suprimentos, possuem, em muitos casos, variabilidade de demanda em algumas épocas do ano, o que os obriga a contratar capacidade adicional de armazenagem e serviços agregados devido a eventos de sazonalidade, entre outras demandas inesperadas.
Em contrapartida, soluções inovadoras de armazenagem dinâmica viabilizam por meio da democratização de armazéns logísticos regionais que trabalham com capacidade ociosa, a contratação de serviços logísticos no molde “pay per use”, que permite aos embarcadores contratarem serviços pelo prazo e volumetria que realmente necessitam.

A ascensão do e-commerce e as operações fulfillment

Segundo a Nielsen, o valor de transações de pedidos de e-commerce no Brasil atingiu 62 bilhões de reais em 2019, um aumento de 17% se comparado com 2018. Além disso, a pandemia causada pelo Coronavírus acabou alavancando ainda mais esse setor que já cresceu mais de 26% no primeiro trimestre de 2020 frente ao mesmo período de 2019, somando mais de 20 bilhões de reais e aproximadamente 50 milhões de pedidos transacionados.
Na linha do otimismo associado ao comércio eletrônico, os consumidores têm esperado cada vez mais agilidade e sofisticação em suas jornadas de consumo, o que envolve opções como diferentes modelos de entrega e retirada de produtos, fretes grátis, entregas mais rápidas e acompanhamento em tempo real do ciclo dos pedidos. Nesse sentido, de acordo com a Moosend, em uma pesquisa feita a nível global, cerca de 60% dos abandonos de carrinhos do e-commerce se devem aos altos custos inerentes aos fretes das encomendas.
Em paralelo, para que as entregas de encomendas sejam mais rápidas e tenham preços proporcionalmente mais baixos, não somente os diferentes modais e variedade de transportadores seriam suficientes, mas também a localização dos estoques dos produtos comercializados. Sendo assim, a utilização de uma rede de armazenagem e fulfillment localizada estrategicamente, é fundamental para permitir entregas de 1 dia (next day delivery) a 2 dias (two day delivery) ou até mesmo entregas de última milha (last mile) em até algumas poucas horas após a realização do pedido pelo consumidor.

NISSIN INAUGURA CD COM CONCEITO DE ARMAZENAGEM DINÂMICO

A Nissin Foods do Brasil anuncia a conclusão de um novo Centro de Distribuição (CD) da companhia na unidade fabril de Ibiúna, em São Paulo. O novo CD amplia a capacidade de armazenamento em 17 milhões de porções, o que eleva o potencial total de estoque para 57 milhões na unidade em Ibiúna, que agora possui 15.000 m².

"O objetivo dessa inciativa foi gerar mais espaço de armazenagem para a produção e o aumento de dias de estoque. Isso evita também a superlotação, além de garantir a integridade física de nossos produtos." - Paulo Andrade, gerente de Logística da Nissin.


O novo CD, no qual fica armazenada toda a produção da fábrica local - e onde também é feita a separação dos pedidos recebidos pela equipe comercial -, conta com o conceito de armazenagem dinâmico, em que os paletes se movem por meio de roletes com a força da própria gravidade. Isso traz velocidade à operação e reduz a necessidade do uso de máquinas e equipamentos, como empilhadeiras.

"Para nós, da Nissin, que estamos atuando com uma atividade essencial durante esse período de pandemia, o novo centro de distribuição chega em um momento muito oportuno para reforçar as nossas instalações. Ele fortalece ainda mais nosso sistema de fornecimento e faz com que nossos produtos estejam presentes nos pontos de venda em todo o Brasil."

CAIXAS CUSTOMIZADAS FLEXIBILIZAM MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM LOGÍSTICA

CAIXAS CUSTOMIZADAS FLEXIBILIZAM MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM LOGÍSTICA



A solução adequada para cada necessidade. Esta é a grande vantagem da Caixa Móbil, linha de embalagens plásticas colapsáveis desenvolvida pela Unipac - empresa de transformação de polímeros pertencente ao Grupo Jacto -, que inclui uma extensa oferta de tipos e tamanhos de caixas que podem ser customizadas conforme cada projeto logístico.

Fabricadas pelo processo de injeção estrutural, as caixas são mais leves, robustas e estruturadas do que os modelos convencionais, o que as tornam indicadas como substitutas de outras formas de acondicionamento, favorecendo a integridade dos produtos armazenados, com baixa necessidade de manutenção, além de serem sustentáveis.

De acordo com Rafael Brilhante, gerente de vendas do segmento de logística da Unipac, as características da Caixa Móbil proporcionam maior flexibilidade dentro das áreas de movimentação e armazenagem.

“As mudanças culturais, econômicas e produtivas direcionam para uma tendência de personalização, seja para o desenvolvimento de soluções mais completas, redução de custos ou ganho de produtividade”.

Menos peso e mais segurança
A Caixa Móbil pode ser customizada para aplicações que exijam máxima resistência quanto à capacidade de carga, podendo ser utilizadas no transporte de peças fundidas, forjadas e estampadas, entre outros, tanto para produtos de alta como de baixa densidade. Além das portas laterais, as caixas possuem entrada para garfos de empilhadeira e para carrinhos hidráulicos e acessórios, como rodízio, cinta de fixação, cantoneiras, tampa e reforços metálicos. Os modelos são de fácil limpeza e higienização e possuem longa durabilidade e, no fim da vida útil, podem ser recicladas.

Versátil, a Caixa Móbil apresenta vantagens como menor peso, redução de acidentes de trabalho, introdução de divisórias complementares, que podem dar mais proteção aos produtos durante o transporte e maior resistência, sem a ocorrência de ferrugens ou riscos. A versão customizada permite substituir outras formas de acondicionamento, entre as quais contêineres metálicos que não são colapsáveis, não possuem tampa e, por isso, podem enferrujar ou danificar peças durante o transporte.

O desenvolvimento da linha Caixa Móbil colapsável é fruto de estudos de mercado, do entendimento das necessidades e especificações das atividades logísticas de diversos setores e da flexibilidade das linhas de produção da Unipac. “Procuramos ouvir e entender os clientes para oferecer produtos que agregam valor aos diversos ambientes de movimentação e armazenamento, facilitando e tornando a logística mais segura, com a melhor relação custo-benefício”, informa Rafael Brilhante.

PANDEMIA: A IMPORTÂNCIA DO RASTREAMENTO EM MOMENTO DE INSTABILIDADE

O novo coronavírus (Covid -19), declarado uma pandemia mundial, já atingiu mais de 110 países e mais de 350 mil casos de contágio, vem deixando o mundo em estado de alerta. Como tem provocado diversas formas de paralisação, a economia mundial, em diversos setores, já sente os efeitos da quarentena.
Em uma entrevista concedida pelo Angel Gurría, secretário-geral da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE, ou clube dos países ricos), à BBC, o choque econômico já é maior do que a crise financeira de 2008 ou a de 2001, após os ataques de 11 de setembro daquele ano. A previsão dele é que tenhamos apenas um crescimento global de 1,5%, - o que para mim já soa otimista demais.
Aqui no Brasil, já vimos ver sinais de alertas. O varejo teve queda de 25,2% das vendas, e a Via Varejo, marca dona da rede de lojas Casas Bahia e Ponto Frio, teve que fechar mais de mil lojas. Se ela, um dos maiores players varejistas do país, já sentiu esse baque, imagina os pequenos e médios empreendedores que mais do que nunca precisam continuar em operação?
Acredito que nesse momento, mesmo que tenebroso, não se pode deixar a peteca cair e devemos buscar alternativas para perder o menos possível. Além disso, é preciso buscar alternativas cabíveis que permitam um gerenciamento de atividades à distância, já que toda a população está proibida de sair de casa, até a segunda ordem. Para quem precisa continuar na atividade e acompanhar a chegada e saída das mercadorias, as tecnologias de rastreio têm muito a agregar e ajudar a sanar esses e outros possíveis gargalos no mercado atual.
Graças à internet e a conectividade, já existem disponíveis ferramentas de rastreamento que oferecem a melhor comodidade para o gerenciamento dos automóveis e das frotas. Por meio de tais soluções, empresários de quaisquer segmentos podem acompanhar o veículo de forma remota, sem a necessidade de contato físico, algo que precisamos evitar nesse momento.

COMO A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO PODE SER UMA ALIADA ESTRATÉGICA DO NEGÓCIO

RESUMO

Os termos discutidos neste artigo se propõem a destacar a importância da tecnologia da informação no meio empresarial e a motivação para a sua implantação nas corporações. Durante muito tempo a tecnologia da informação se realocou no interior das organizações. Há muitos anos a TI era vista como uma ferramenta auxiliar, principalmente para o desempenho de funções voltadas para o suporte. Este olhar mudou devido as necessidades das empresas, e, assim, tornaram-se algo mais amplo e necessário voltado para estratégia de negócios, alinhando o negócio da empresa com a tecnologia empregada. O mundo corporativo exige mais: demanda um setor de TI com alta eficiência tecnológica preparado para atender de pequenas demandas a demandas mais complexas. Tendo como objetivo aprofundar o conhecimento sobre a temática, colheu-se esclarecimentos nas ideias, direções e práticas utilizadas para garantir resultados satisfatórios da TI. Dentre as contribuições evidenciadas, enfatiza-se o alinhamento do negócio com a inteligência da informação. Foi utilizada, também, a pesquisa bibliográfica, possibilitando, dessa forma, um conhecimento maior acerca do assunto abordado.
Palavras-chave: Tecnologia empresarial, TI, meio empresarial.

1. INTRODUÇÃO

Neste artigo, propõe-se a elucidar a importância da tecnologia da informação na vida empresarial. A competitividade, as pressões, os desafios e sobrevivência neste mundo são latentes e é necessário ter estratégias que alavanquem o negócio. Quanto mais às operações diárias e as estratégias corporativas chaves dependem da TI, maior é o papel estratégico da TI para a empresa (ARAGON; FERRAZ, 2014). A era da informação constitui o novo momento histórico em que a base das relações se estabelece a partir da informação e de sua capacidade de processamento e de geração de conhecimento. Castells (2010) denomina esse momento de “sociedade em rede” e relaciona a internet com seus usos e aspectos interligados ao sistema capitalista.
As mudanças no contexto social e no comportamento dos sujeitos devido às relações criadas pelas conexões digitais modificaram o papel desempenhado pelos meios de comunicação de massa. Na era digital, a comunicação massiva tradicional começa a perder valor, e, assim, aparecem as novas formas de comunicação instantânea e participativa, estimulando um diálogo célere e eficaz entre marcas, veículos e o público-alvo, o que torna as estratégias de comunicar cada vez mais modernas e diversificadas (CASTELLS, 2010). É de fato e não é novidade o metamorfismo digital que ocasionou mudanças na comunicação, na interação interpessoal, no cotidiano e até mesmo nas tarefas profissionais, alterando a forma pela qual as empresas agem e interagem com seus clientes.
Tal fator acabou obrigando as empresas a se adaptarem a nova realidade, buscando, portanto, a aprimoração dos negócios, valendo–se, para isso, de recursos tecnológicos corretos a fim de conquistar novos mercados e não serem atropeladas pela concorrência, que, a cada dia, torna-se mais evidente e acirrada (ARAGON; FERRAZ, 2014). Buscar ideias, achar soluções e maneiras de dinamizar os processos da empresa concomitante ao aumento da produtividade-tempo é uma tarefa árdua, porém não impossível com uso de recursos apropriados, ou seja, utilizando tecnologias disponíveis no mercado. Inúmeras são as inovações, pois, a cada dia, são criadas ferramentas modernas que desempenham funções para diversos segmentos que a empresa desejar.
Além de ferramentas prontas, soluções podem ser desenvolvidas e implementadas para atender diversos objetivos dentro da organização, assim como dominar as circunstâncias, as particularidades, atributos e possíveis deficiências, bem como monitorar seus prazos e metas futuras. De que maneira, assegurar esse resultado e definir qual método deve ser implementado visando obter uma resposta pecuniária? Não há “receita de bolo”, algumas questões são levadas em consideração, porém cada organização tem suas limitações e graus diferentes de abrangência. Tudo é levado em consideração, é necessário, então, um estudo prévio, um alinhamento das metas de médio e longo prazo, pois ele refletirá na ordenação e elucidação do mais adequado plano à realidade de cada companhia.
É um grande desafio garantir a atuação empresarial eficaz em meio à ambientes dinâmicos cujas mudanças impactam no sucesso de seus resultados. Melo et al (2013) elucidam que a infraestrutura de TI abrange grande parcela nesse processo, e, assim, é necessário investir em plataformas, computadores, softwares etc. Deve-se, ainda, salientar que o funcionário depende desses recursos no seu dia a dia e eles proporcionam um forte efeito nas organizações. Percebe-se que as tecnologias de rede e os sistemas computacionais contribuíram para o desenvolvimento de aplicações que processam, armazenam e disponibilizam dados e informações, e, com isso, o modo de funcionamento destas organizações teve que ser repensado. O custo desse investimento é o que aflige grande parte dos empresários que se assustam com investimentos que são primordiais para angariar grandes resultados.
Essa questão pode ser minimizada com uma gestão inteligente em relação aos custos, pois, apesar das dificuldades, é possível traçar um controle de custos em TI. Todo esse planejamento, alinhado com os objetivos da empresa, não comprometerá a segurança da informação e qualidade dos serviços.  Isso se faz necessário para melhoria da produtividade dentro da empresa, como já mencionado. Outro fator importante e de grande preocupação por parte dos empresários é em relação às informações da organização, ou seja, com a segurança dos dados da empresa, confiabilidade, integridade e disponibilidade. Prestes (2018) frisa que resguardar a empresa contra perdas é essencial. Juntamente essa preocupação, muitas empresas investem em tecnologia para assegurar dados confiáveis e estáveis em sua rotina.
A Segurança da Informação é um assunto de suma importância e é algo estratégico no contexto da gestão de negócios. Todos os recursos alinhados e sintonizados aumentam, significativamente, a eficiência nas tomadas de decisões. Ainda segundo Prestes (2018), é importante alinhar os requisitos de negócios com a tecnologia para garantir o andamento dos processos com qualidade, além de atender as expectativas de crescimento da corporação, abrir os horizontes na esfera comercial, atender as necessidades existentes e as futuras de forma a melhorar o andamento da rotina corporativa. TI é um facilitador, ou seja, um instrumento que pode ser explorado em diversos setores dentro da empresa e na relação da empresa com o mundo. De tal modo a problemática do presente artigo procurará indagar o seguinte problema: como a tecnologia da informação pode ser uma aliada estratégica do negócio?

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

O presente trabalho propõe uma revisão de literatura e conta com artigos, teses e outras fontes para discutir sobre a tecnologia no contexto empresarial. Objetiva-se identificar e descrever a importância de uma gestão empresarial alicerçada na tecnologia da informação. O uso da tecnologia para aprimorar o cotidiano empresarial, seja na comunicação, estoque, transferência de dados, no planejamento e tomadas de decisão, abre espaços e facilita a vida das pessoas, propiciando, às empresas, a evolução do seu negócio. Ratificando o que foi dito por Melo et al (2013) destacamos que a tecnologia acomoda um grande efeito nas organizações, além de contribuir para o desenvolvimento de aplicações que armazenam, processam e conferem dados e informações. Davenport e Prusak (2003) apontam que a tecnologia é essencial pois fomenta a melhora da performance em todos os setores.
É necessário obter conhecimento para informatizar a instituição. Ele deve ser analisado, planejado e muito bem elaborado. O uso de meios estratégicos para alcançar um resultado satisfatório para cada organização, ou seja, para que haja a evolução dos negócios é essencial. Um vilão que muitas vezes atrapalha esse prosseguimento é relacionado a despesa que precisará ser empregada para implementar novas soluções em TI, esse é um fantasma, e uma visão distorcida. Com este conceito a TI dificilmente conseguirá fomentar grandes resultados na empresa. A tecnologia não deve ser enxergada como despesa, deve ser vista como aplicação que irá provocar economia futura para a organização. Com a inovação tecnológica, a empresa é capaz de agilizar e facilitar os processos administrativos, reduzindo os custos e longos prazos de resultados esperados.
A tecnologia, hoje, é fundamental nas organizações de grande porte e é inegável que as inovações tecnológicas introduzidas nas organizações aumentaram sua produtividade, seja pelas melhorias que incorporam aos processos produtivos, seja pela racionalização da mão de obra (OLIVEIRA et al, 2008). Pretende-se explicar os fatores que influenciam na motivação e em virtude dos objetivos de trabalho iremos analisar e avaliar a interferência da tecnologia da informação como aliada estratégica no negócio. Como implementá-la, os conceitos adotados, as dificuldades e benefícios na adoção da prática são algumas das questões que permeiam a temática. Tendo como base de pesquisa uma revisão bibliográfica o assunto será explorado a partir de conceitos como: tecnologia, práticas, serviço, conhecimento, projeto, TI verde, entre outros.

2.1 TECNOLOGIA COMO ALIADA DO NEGÓCIO

O êxito do negócio está ficando cada vez mais vinculado à inovação das formas tradicionais de trabalho dentro das organizações. A habitual forma de administrar está sofrendo mudanças com o surgimento da tecnologia da informação no mundo empresarial. A TI é um fator estratégico de competitividade e sobrevivência, e, assim, atua como uma aliada, uma ferramenta coadjutora que assessora o conhecimento dos colaboradores da organização, em conjunto com documentos corporativos, ou seja, a tecnologia é o meio de contribuição na gestão do conhecimento. Laudon e Laudon (2014) chamam atenção para o pressuposto de que as organizações estão investindo, cada vez mais, em sistemas de informação e tecnologias, com o desígnio de ampliar a sua eficiência operacional, bem como promover a inovação de seus produtos e aumento da vantagem competitiva.
O aumento da precisão da informação acarretará a máxima eficácia na administração dos seus processos. Os resultados sobre a produtividade e organização das empresas serão relevantes ao alcançar suas operações mais rapidamente. Antes, achar um arquivo em meio a papeladas demandava desperdício de tempo e de recurso. Com a tecnologia isso pode ser ocorrer apenas com um comando. Essa otimização do tempo e de espaço constitui o diferencial, pois existe agilidade e os dados são armazenadas de forma segura e rápida (PRATES; OSPINA, 2004). Tarefas repetitivas, em que não há automação, é um fator que desmotiva os funcionários, pois a demora na conclusão da tarefa estafa o usuário, e, com isso, causa lentidão em outros processos na empresa. Com uso da tecnologia é possível estimular a equipe a produzir mais, disponibilizando ferramentas ágeis para cada setor.
Além disso, Mendes e Escrivão Filho (2002) ratificam que uma gestão centralizada e a partir de dados acessíveis acarreta maior agilidade caso seja preciso corrigir falhas, podendo prevenir danos maiores em qualquer departamento da corporação, e, ainda, o administrador com os dados acessíveis é capaz tomar decisões em tempo hábil. Com um sistema integrado todos os setores se relacionam, permitindo que as informações circulem dentro da organização de forma rápida e segura, acelerando suas demandas e, consequentemente, atende-se em tempo recorde seus clientes.
O fator que, na maioria dos casos, faz com que os CEOs procurem a tecnologia para suas empresas é a necessidade do armazenamento de suas informações, pois a informação é um dos ativos mais caros e inestimáveis. A TI possui procedimentos de gestão de dados eficientes, bem como softwares de backups seguros. Investimentos em TI é uma necessidade, e, assim, toda empresa que procura agilidade nas respostas precisa investir em TI, do contrário fica a obsoleta e retrógrada. É preciso inovar a partir de políticas modernas, pois, assim, as companhias conseguirão ofertar ao seus clientes produtos e/ou serviços de qualidade.

2.3 PLANOS ESTRATÉGICOS

A Tecnologia da Informação é uma das áreas mais importantes da empresa. Em tempos de revolução e a governança, a TI chegou para confirmar que os resultados esperados podem ser garantidos (CORRÊA, 2020). Corrêa (2020) ainda complementa ressaltando que para alcançar melhores resultados é importante possuir um projeto refletido em TI. Desse modo empregamos a governança de TI para desempenhar esse objetivo. Não é uma tarefa fácil, mas também não é tão complexa: requer ações de curto, médio e longo prazo. Ainda segundo Corrêa (2020), a  Governança de TI configura-se como um  conjunto de práticas para alinhamento de todos os seguimentos para consolidar o papel estratégico da tecnologia da informação, harmonizando as atividades que a tecnologia desenvolve, seja nas áreas de relacionamento, focando em suas competências, seja nos serviços de infraestrutura e nos processos.
É papel da governança de TI garantir que a esfera relacionada à TI tenha iniciativas certas e resultados satisfatórios e esperados. Existem limites, políticas e regras que direcionam os processos, garantindo os objetivos da organização. Dentre as vantagens relacionadas à governança de TI estão a precisão e segurança das informações, por isso a governança de TI busca incessantemente a padronização dos processos. A priorização das demandas e um melhor aproveitamento tecnológico e operacional são outras vantagens, assim como a otimização de custos. Com as iniciativas corretas, gera-se resultados e reduz os gastos com retrabalho (CORRÊA, 2020). Já Sousa (2013) ratifica que para executar a governança de TI é indispensável entender o comportamento que a TI está desempenhando, isto é, deve ter um diagnóstico preciso e saber as bases com as quais a TI trabalha nessa organização.
O alinhamento do desenvolvimento com a tecnologia é primordial para obter um planejamento estratégico com uma visão de futuro para aplicar um plano de execução. Devido às necessidades organizacionais é possível encontrar no mercado o frameworks, que é uma estrutura de trabalho que atua com funções pré-estabelecidas a serem adaptadas na organização. A utilização de framework visa aperfeiçoar o projeto de implantação da governança de TI com mais firmeza e objetividade (CORRÊA, 2020). Falar em Governança de TI e não mencionar os frameworks COBIT (Control Objectives for Information and Related Technology) e o ITIL (Information Technology Infrastructure Library) é quase improvável, em razão do seu destaque. Dourado (2020) enfatiza que o COBIT determina um conjunto de boas práticas e passou a ser utilizado como referência por muitos. Tem seu foco no controle de gestão interna de TI e deve atender as estratégias de negócio.
Mantém equilíbrio no uso de recursos e prevê os riscos dos negócios e os benefícios. O COBIT é direcionado para controle de execução, para “o que fazer”. Para Ranzatti (2016), o ITIL é o modelo que disponibiliza maneiras de mensurar resultados no tocante à qualificação da governança em TI, e, também, é um conjunto de boas práticas, com foco na gestão de serviços, definindo quais processos serão adotados, trata-se, então, de “como” a TI deve prestar esses serviços. Sendo assim, é possível a união dos dois frameworks: o ITIL direcionado à gestão de serviços e o COBIT fornece uma visão mais ampla em relação à  tecnologia da informação.
Não há regra para atuarem em conjunto, pode-se adotar um deles. Segundo Côrrea (2020), a governança em TI é um dos fundamentos substanciais, seja qual for  o estabelecimento, oferece regras e processos e garante que eles estejam alinhados aos objetivos estratégicos, assegurando que tudo funcione de forma uniforme e com metas corretas. Isso se torna fácil ao utilizar um modelo como o COBIT e/ou o ITIL. É sempre bom ter eficiências operacionais para obter a melhor estratégia possível, e, com isso, podemos citar a “Gestão do Conhecimento”. Mas o que seria isso? Antes de esclarecer o que é a gestão do conhecimento, é necessário elucidar o cenário de grande parte das empresas: a maioria delas se preocupa com seus bens materiais, os palpáveis como, por exemplo, as máquinas, o mobiliário a estrutura física (CÔRREA, 2020).
No entanto, percebeu-se a importância dos bens não palpáveis, os intangíveis. A marca da empresa, a estratégia, a filosofia da organização são alguns exemplos dos ativos que não se pode tocar. Contudo, a gestão de conhecimento não é algo que se possa comprar, são ativos intelectuais. Colaboradores capacitados e preparados intelectualmente multiplicam as riquezas da organização, assim como funcionários com conhecimentos atrofiados constituem uma empresa paralisada, que, em consequência, estará atrás das demais. O reconhecimento dos indivíduos é fundamental, pois são as pessoas que detém o conhecimento, em conjunto com a prática e técnica desenvolvida pelos funcionários é preciso construir uma estratégia institucional. Convém ressaltar que nem toda informação irá se transformar em conhecimento, conhecimento este que deverá ser coordenado para a mais correta utilização. A tecnologia é um forte aliado nesse processo, visto que auxilia na gestão de conhecimento.

3. A TI E A CONSEQUÊNCIA NAS ORGANIZAÇÕES

Para uma melhor compreensão acerca dos elementos e circunstâncias que ensejaram o presente trabalho, foram destacadas algumas adversidades na integração entre empresa e a TI, pessoas, dados e informações, custos e o impacto ambiental. Quando falamos sobre o setor de tecnologia, a gestão do conhecimento se torna ainda mais necessária. Isso se dá em razão da grande rotatividade de pessoal nessa área. Se há essa alternância, a sabedoria desse profissional também se faz rotativa. Há, ainda, um agravante: quando é a empresa que investe em palestras, cursos, treinamentos e perde com a saída deste colaborador. Os impactos negativos para a organização são enormes, pois há a geração de custos com a rescisão contratual, alocar novos colaboradores, novos treinamentos etc.
Esses gastos desnecessários podem ser revertidos com a adesão a estratégias aliadas à uma gestão eficiente do conhecimento para que se tenha uma boa performance organizacional. Para entender a Gestão do Conhecimento, serão explicitados alguns conceitos. A discussão sobre o conceito de dado, informação e conhecimento é essencial. Dado é a informação genuína, bruta, e, assim, ele compõe o insumo essencial para formação da informação. Informação é o conjunto de dados relevantes para determinado fato, acontecimento. É de onde somos capazes de obter e construir o conhecimento. O conhecimento é importante porque advém da mente humana, ou seja, a partir do que foi passado para o indivíduo ao longo da vida, como crenças, valores e experiências.
O conhecimento tácito é o próprio conhecimento que cada sujeito carrega consigo. É o mais admirável da empresa, apesar de não pertencer a ela. O conhecimento está definido no dicionário Michaelis (2018) como ideia, informação, instrução. O conhecimento é formado a partir do entendimento de uma informação, que, por sua vez, será importante para a tomada de decisões e ações. Conhecimento é o ato ou efeito de conhecer. O conhecimento é classificado como tácito e explícito. O conhecimento tácito é aquele já mencionado, o não palpável, o que se encontra dentro das pessoas. Compreende suas habilidades, crenças, perspectivas, emoções, ou seja, é aquele que é adquirido ao longo da vida. O conhecimento explícito é o de simples compreensão, consegue ser falado e escrito e pode ser transmitido e explicitado entre as pessoas.
Há uma imensidão de conteúdos explícitos como livros, vídeos, áudios, artigos etc. São esses que podemos enxergar e tocar, ou seja, que podem ser guardados, armazenados. De acordo com Nonaka e Takeuchi (2008), o grau de dificuldade para explicar o conhecimento tácito é elevado, tornando as informações compartilhadas bastante dificultosas. É um tipo de conhecimento que está enraizado no sujeito, assim como valores, crenças e emoções, e, desse modo, torna-se natural. O conhecimento explícito é de fácil entendimento e explicação; é baseado em fatos, pode ser propagado de forma lógica, gráfica, verbalizado e é de fácil assimilação por parte de outros. As empresas influenciam e recebem influências do meio na qual estão inseridas e é dentro desse contexto que se torna relevante à abordagem da análise de ambiente.
O ideal é conseguir transformar o conhecimento tácito em conhecimento explícito, permitindo que as pessoas se relacionem e compartilhem seus conhecimentos. A capacidade de aproveitar as oportunidades e minimizar as ameaças parece contribuir para a identificação da estratégia a ser tomada pela empresa. Mas, para isso se tornar possível, precisa-se conhecer e analisar os fatores como ameaças, oportunidades, pontos fortes e fracos. Tornou-se imprescindível coordenar a gestão intelectual da organização, e, assim, gestores contam cada vez mais com colaboradores capacitados e preparados tecnicamente, tendo a administração da empresa um conhecimento descentralizado e estratégico. Isso é possível com adesão de práticas diárias, estímulos e tornar um hábito a busca por conhecimento, seja de cunho pessoal ou em relação à organização como um todo.
Instruir-se e modernizar o organizacional trafegam juntos no mesmo sentido. O aprender de forma individual, consequentemente, desencadeia o crescimento da companhia. Cabe, à corporação, incentivar a política de conhecimento, implementar metodologias de qualidade e aplicar o conhecimento em benefício de todos (FIGUEIREDO, 2005). As aplicações para TI são inúmeras e estão ligadas as diversas áreas. O conhecimento da informação é uma necessidade nos tempos atuais. Contudo, há uma preocupação acerca do impacto ambiental proporcionado pela TI, como, por exemplo, a emissão de dióxido de carbono, uso e descarte de materiais. Deve-se encolher o desperdício e ampliar o rendimento dos processos referente à atuação dos computadores.
O consumismo exagerado, muitas vezes desnecessário, causa o esbanjamento, afetando diretamente o ecossistema, tendo como resultado diminuição da vida útil dos recursos naturais. Não é possível que as organizações desconheçam as necessidades do meio ambiente, pois elas são pressionadas a adotarem medidas que visam reduzir o impacto ambiental (BANKUTI; BANKUTI, 2014). Segundo Bankuti e Bankuti (2014), as questões ambientais acabaram por redirecionar e suportar as novas práticas sustentáveis, tornando-se obrigatórias. Com isso, há um estímulo ao desenvolvimento de novas tecnologias, o que tem enriquecido o aparecimento de produtos ecologicamente corretos. Esse movimento da eco consciência chegou com o nome de “TI verde”.
O intuito é reunir as políticas de sustentabilidade com recursos disponíveis dentro das organizações, visando, portanto, a produção de benefícios para o meio ambiente, minimizando, então, a pressão ambiental que as mesmas enfrentam para que medidas “verdes” sejam tomadas. Lunardi, Simões e Frio (2014) chamam atenção para a relação do uso da TI e seus efeitos no meio ambiente decorrente do modo exacerbado de energia e refrigeração e do descarte de materiais eletroeletrônicos antiquados. Muitos desses equipamentos, empregam, em sua composição, mercúrio e chumbo e com o descarte errado podem contaminar o lençol freático e o solo. Essas questões devem ser discutidas e debatidas. Essa preocupação, que é uma inquietação socioambiental, reflete em fornecedores de tecnologia célebres, como IBM, Dell, HP, entre outros.
É muito saudável que essa preocupação tenha surgido, pois foi a partir dessas questões socioambientais que se desencadeou em aportes que fomentam novas aplicações sustentáveis a serem implementadas na esfera  tecnológica, de modo sustentável e ecológico. Vale à pena aderir à prática da TI verde mesmo que, na esfera econômica, os benefícios advenham à longo prazo, sejam empresas de TI ou não. A prática da TI verde também é motivada pelos benefícios proporcionados ao meio ambiente, além de economizar energias e recurso (LUNARDI; SIMÕES; FRIO, 2014). Mas como implementar a TI verde? É possível aludir algumas condutas que a instituição poderá aderir:
  • Compra de equipamentos e hardwares com certificado de energia, pois isso trará economia à longo prazo;
  • Evite causar danos ao meio ambiente, com o descarte de equipamentos eletrônicos em lixo comum. Como já falado anteriormente, alguns equipamentos são fabricados com substâncias que contaminam o solo;
  • Criar programas de ação social, recuperando velhas máquinas e doando para reuso, pode fazer com que muitas instituições sejam beneficiadas com essa nova prática;
  • Continuamente examine o conjunto de refrigeração da empresa. A higienização periódica, por exemplo, é uma boa prática para minimizar manutenções e gasto com energia. Verificar a real necessidade de ligar o ar-condicionado todos os dias pode acarretar a economia também;
  • Apostar em reuniões, tarefas e atendimento on-line, pois isso irá diminuir o custo de deslocamento e ganho de tempo para a organização;
  • Evite impressões desnecessárias, use papel reciclado ou reutilize o verso de impressões antigas;
  • Trabalho Home Office, dois dias da semana o funcionário trabalha de forma remota, melhorando, assim, a mobilidade, e aumentando a produtividade, visando à qualidade de vida do trabalhador e para a empresa uma política de retenção de custos.
Pequenas ações do dia a dia, como a adesão de políticas de sustentabilidade transformam as empresas. O principal motivo para adotar essas mudanças é a redução de custos, seja de energia, transporte, papel, descarte. Embora as práticas relacionadas aos datacenters e a substituição de equipamentos em desuso sejam altamente custosa, boa parte das soluções verdes pode ser adotada, objetivando diferentes benefícios, além da imagem da empresa ser politicamente correta em relação ao meio ambiente. Trata-se de uma importante estratégia empresarial (LUNARDI; SIMÕES; FRIO, 2014). Como alinhar os requisitos de negócios da empresa com a tecnologia e garantir o andamento dos processos com qualidade? Para obter sucesso no negócio corporativo é preciso criar um projeto de sistemas que requer alguns passos a serem executados. Não é uma tarefa tão simples ou árdua.
É um conjunto de atividades organizadas para atingir o objetivo que é a criação da aplicação. É fundamental conhecer a necessidade do cliente, entender o negócio, suas deficiências. Esses fatores são pontos chaves que refletirão em toda “vida” da empresa. Para conhecer todas essas necessidades é necessário ter um encontro, uma reunião inicial, para compreender o que será necessário para atendê-lo, bem como assimilar o que é preciso e o porquê da necessidade. Essa reunião que inicia o projeto é importantíssima para delinear o investimento que será preciso para o início do desenvolvimento do software. Nesta reunião são definidos os requisitos do projeto a ser implementado e é elaborada uma lista e uma análise profunda dos requisitos a serem incorporados nesse projeto. O tempo de execução e uma avaliação superficial dos custos também são definidos nesta reunião.
Ao estabelecer todo o necessário, os requisitos são documentados. Essa é uma parte essencial do projeto de sistemas. Nesta etapa é preciso realizar uma avaliação de viabilidade, ou seja, enxergar o que será preciso para o projeto sair do papel. Verificar a existência de soluções para verificar custo/benefício também é importante, assim como verificar a pré-existência de frameworks que possam ser reaproveitados. O número de pessoal que irá constituir a equipe e quais as tecnologias serão empregadas deverão ser analisados para impedir ao máximo o retrabalho. Essas etapas são importantes para não extrapolar o budget do projeto. A ocasião de implementar uma descrição mais intensa é a parte da documentação. Etapa essencial para o andamento do projeto, pois, neste momento, são criadas as documentações que serão a base para equipe de desenvolvedores, funciona como um manual, e, assim, expõe-se o que tem que ser feito.
Com a documentação pronta, é hora de escolher a melhor metodologia de desenvolvimento, a partir do escopo analisado e acordado. Com as primeiras funcionalidades prontas, tem-se uma parte importantíssima do sistema: a realização dos testes que devem ser documentados e executados para que se equipare esses testes ao uso real. Verifica-se, então, a sua viabilidade. Diversas atividades de testes devem ser realizadas e a validação é fundamental até que sejam esgotadas todas as possibilidades de erros ou inconsistências
Todo projeto é importante fazer uma avaliação de riscos e para prever acidentes, e, dessa forma, fazer um planejamento para proteção do projeto e backups periódicos seria um exemplo a fim de evitar perdas. Após a realização dos testes chegou o momento da entrega, a implantação, ou seja, a instalação do software no ambiente do usuário. É preciso importar os dados para o novo sistema, e, ainda, treinar os usuários para utilizar o novo sistema. Esses são os passos para criação de uma aplicação de um projeto de sistemas.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Considerando a importância da estratégia na instituição é necessário estudar a fundo a organização, conhecer seus processos, ambiente interno e ambiente externo, quanto mais conhecer o ambiente estudado, maior será a coleta das informações para a tomada de decisão. Constatou-se a importância de conhecer a necessidade que a organização precisa, pois é a partir dessa necessidade que serão traçadas as diretrizes para aliar a tecnologia da informação à esfera institucional. Todo o planejamento é fundamental, pois sem essa organização estrutural a governança de TI pode não se alinhar com a estratégia de negócios.  Tendo tudo alinhadas e traçadas as metas, muitos empresários se preocupam com o custo de toda essa implementação.
A segurança da informação também é fundamental. Motivadas por essa preocupação, muitas organizações dão a atenção necessária para a tecnologia. Como mencionado, antes a informática nas empresas era somente auxiliar, muitas vezes visava somente à parte de infra-estrutura, estrutural, física. Esse trabalho refletiu sobre mudança no mundo empresarial e sobre a importância da integração dos dados, do âmbito físico e dos indivíduos a partir da sincronização dos processos, pois isso os tornando mais eficientes para a tomada de decisões. Há, ainda, o aumento da produtividade e perspectiva de crescimento da empresa.
Nesse contexto, a pesquisa teve como objetivo demonstrar que a Tecnologia da Informação é uma aliada poderosa no mundo estratégico empresarial atual, pois ela é responsável pelo crescimento interno e externo, abre os horizontes, atende às necessidades da organização e torna a realização das atividades cotidianas mais fácil, sendo, então, um instrumento facilitador que atua em vários setores da empresa e fomenta o acesso rápido às informações, havendo, então, a automação dos processos que eram repetidos e exaustivos. Ressaltamos, por meio desse estudo, os benefícios do investimento em soluções tecnológicas para a empresa.