Ainda distantes de tomar conta do trânsito, os veículos autônomos vão ganhar aplicações reais em 2020. Nas Olimpíadas de Tóquio, em julho, cem micro-ônibus sem motorista farão o transporte de atletas e espectadores de um estádio para outro e deles para a vila olímpica, enquanto uma frota de carros inteligentes dará apoio à maratona de revezamento da tocha. “Já existentes em ambientes controlados, como áreas de mineração e centros de logística, as ‘coisas autônomas’ vão avançar para espaços abertos ao público”, diz o relatório do Gartner. “Também deixam de ser máquinas solitárias para trabalhar em equipe, como o enxame de drones apresentado nos Jogos de Inverno de 2018”.
No segundo semestre, o iFood planeja lançar comercialmente robôs de entrega. Carrinhos elétricos, capazes de carregar até 30 quilos, vão transportar comida dentro de shopping centers e condomínios fechados – a “última milha”, fonte de prejuízo para empresas de logística. No exterior, Amazon, Uber e Wing (da Alphabet, holding do Google) vão decolar seus drones para entregar pacotes em até 30 minutos. Diante da complexa regulação dos Estados Unidos, os entregadores robóticos devem decolar primeiro em Israel, no Reino Unido e na China.
terça-feira, 30 de junho de 2020
veiculos autonomos
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